Infraestrutura em municípios e balneários precária, preços pela hora da morte, bolsos vazios, praias sujas, violência incontida aterrorizando a todos. Diante desse descalabro, quase uma centena, só ve voos extras, fora os normais, estão programados para o mês de julho próximo.
Quem pode, vai fugir de Belém para bem longe e sem querer saber notícias desse nosso cotidiano sangrento.
Resultado certo: aqueles lugares outrora fervilhantes de gente agora mal terão afluência satisfatória nos finais de semana e assim mesmo com o dinheiro contadinho e curto, certamente insuficiente para fazer a festa dos respectivos comércios desses locais.
Esse é o prenúncio do veraneio no Pará, onde apenas uma seleta e endinheirada trupe dará vida a lugares que já tiveram disputados a empurrões seu metro disponível pra lazer e hoje são apenas arremedos desajeitados desse passado.
Simão, um dos responsáveis por essa decadência, certamente não pagará para ver esse quadro desolador. Deve estar programando mais uma de suas incontáveis fugas, sabe-se lá pra onde, indiferente ao baque que sua incúria administrativa dá na economia paraense e naqueles que praticamente viviam da bonança nesse período. Triste!
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