Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Semana quente


Pela retórica utilizada por delinquentes midiáticos neste início de semana, a prisão de Lula parece ser uma exigência da Rede Globo pra ontem. Independente de provas, por sinal, até aqui não apresentadas.

Então, se não tem tu vai tu mesmo. Passam a valer as convicções do taradão Dellagnol e suas provas indiciárias, mesmo com o reconhecimento, pelo dito cujo do MPF, que "os crimes perpetrados pelos investigados são de difícil prova".

Tudo leva crer que a Globo vê a semana como negativa para o futuro do golpe, com o provável mandado de prisão de Aécio Neves, pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal; e a possibilidade do impeachment de Michel Temer, até 5ª feira próxima, determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Ora, se os dois sustentáculos do golpe, Aécio e Temer, caírem abre-se uma enorme possibilidade do país passar a respirar o clima de diretas já, ou, até mesmo a luta pela anulação do impeachment de Dilma Rousseff, diante do destino dos artífices de sua deposição.

Ou seja, tudo que a Globo não deseja, a FIESP abomina e a FEBRABAN treme diante da possibilidade.

Resta, então, colocar Lula na cadeia a fim de fazer aquela a parte da população que se guia pelo noticiário televisivo crer que foi feita justiça e consolidando definitivamente a fama de herói nacional do juiz Sérgio Moro.

Todavia, há os russos. Aqueles que estão nas ruas lutando por direitos sociais conquistados, inclusive a volta da democracia através da escolha livre e soberana do mandatário máximo da nação. Essa parte, com efeito, irá tensionar a conjuntura e os desdobramentos disso passam a ser incalculáveis.

Nesse sentido, a suposta prisão de Lula seria um tiro no pé na medida em que a falta de provas ganharia repercussão até aqui ocultada pela mídia, principalmente a Rede Globo, a maior fiadora das provas indiciárias.

Enfim, esta semana parece que será recheada de fortes emoções, estando entre as mais picantes a derrubada dos dois golpistas mais ilustres: Aécio Neves e Michel Temer, talvez futuros companheiros de cela do celerado Eduardo Cunha. Será?

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