Os planos futuros da corruptocracia

Por dever do ofício golpista, Gilmar Mendes, O Infame, teve que desmentir o próprio Gilmar Mendes, O Infame.

Quem recorda do voto de Gilmar Mendes, O Infame, a quando do julgamento da ADI da OAB/BR contra a influência do poder econômico no poder político do país recorda que naquele voto estava a essência das convicções dos sacripantas curitibanos, depois expostas e consolidadas midiaticamente naquele famigerado power point.

Ontem Gilmar, O Infame, ignorou tudo que havia engendrado em seu raciocínio macabro e em nome da estabilidade política considerou de menor importância a instalação da máquina de perpetuação no poder que havia classificado como CORRUPTOCRACIA, diante da necessidade de garantir-se a estabilidade política ora vivida, vulgarmente conhecida como paz dos pântanos.

É óbvio que Gilmar, O Infame, sonha em beneficiar-se de tudo que denunciou, e é suspeitíssimo de haver contribuído para sua instalação, vendo-se como sucessor do MT diante de seu protagonismo principal no estancar da sangria de que falavam Romero Jucá e Sérgio Machado.

Como o maior sustentáculo da impunidade da 'Assembléia dos Bandidos' que poderá eleger o sucessor de MT, ele espera a gratidão de todos os que estão sob o manto negro da impunidade que veste durante as sessões do STF e do TSE, sufragando seu enlameado nome.

Mas, há uma pedra no caminho. Sempre há, como nos ensinou mestre Drummond. A partir do recurso do Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão de ontem do TSE.

E as chances de derrubada da dita decisão são grandes, resultando disso a cassação da chapa Dilma-Temer seguida da vacância da presidência da República.

Resta saber se esse STF, até aqui conivente com o golpismo que nos mergulhou na tragédia política ora vivida, será suficiente sensível ao clamor das ruas, ao nos livrar da 'Assembléia de Bandidos' e devolver ao povo a prerrogativa democrática da decisão.

Só isso nos livraria de MT; de Gilmar, O Infame; da 'Assembléia de Bandidos'; do golpismo assaltante diminuindo, ainda, os efeitos da corruptocracia que Gilmar inventou como neologismo e sustentou politicamente até onde foi possível.