Nada mais acanalhada na cena política tupiniquim do que a posição do PSDB, que vive soprando o fogo de destituição de Michel Temer ao mesmo tempo que ocupa quase metade dos ministérios do governo.
Essa tática bufo/farisaica prevê como desfecho a saída do MT e a estranha permanência dos tucanos ocupando a terra arrasada como se da promissão fisiológica fosse.
Portam-se os privatas homiziados no governo como aquele capataz da fazenda vendida, em que ele é o único com a provável garantia que não será mexido, uma espécie de co-proprietário daquilo por herança divina.
Inabilitada eleitoralmente, segundo indicam as últimas pesquisas feitas por diversos institutos, resta à privataria fincar sua bandeira naquilo que não lhe pertence, mas por uma estranha compulsão mandonista eles de lá não se afastam.
Enquanto isso, mídia e Poder Judiciário vão chancelando e tolerando essa postura patológica, alguns saudosos do desastre geral verificado nos oito anos de desgoverno FHC, que pode ter sido geral, porém, para muitos, mídia aí incluída, foram tempos de dinheiro brotando pelo ladrão, sem qualquer trocadilho. Credo!
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