Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

É meu, é meu, é meu...


Em 1997, assim que o então petista Edmilson Rodrigues assumiu a prefeitura de Belém, o governador tucano Almir Gabriel tratou de decretar a revisão da cota-parte do ICMS para os municípios do estado.

Belém, então, foi a mais penalizada com a medida vindo ao longo dos anos ver sua cota reduzida à quase metade do que era em 1997.

Desconfia-se que boa parte desses recursos foi abastecer o caixa da vizinha prefeitura de Ananindeua,  governada pelo também privata Manoel Pioneiro, para onde Almir praticamente transferiu sua Secretaria de Obras e fez obras como a Rodovia Mario Covas, Arterial 18, Avenida Três Corações, ginásio Abacatão, além de um derramamento de asfalto eleitoreiro em várias vias do município, pelo que a população até hoje pena por conta dos alagamentos pós chuvas, bem como não entende a inoperância atual do outrora festejado alcaide

Agora, quando a prefeitura de Parauapebas tem como titular um desafeto da privataria tucana, Simão Jatene parece adotar postura semelhante a de Almir e corta recursos que seriam de direito daquele município.

Sabe-se que cerca de 90% da economia do Pará atualmente gira em torno da mineração, assim como é sabido também que é naquele município do sudeste paraense onde está concentrada a maior parte da extração mineral, logo, nem ao menos de crime perfeito podemos chamar o que pratica Simão.

No caso de Belém, Edmilson recorreu à justiça e viu seu justo reclamo ser empurrado com a barriga ao longo dos seus oito anos de alcaide belenense.

Bastou Duciomar Costa, notório vassalo de Simão à época, vencer as eleições, coincidindo com a passagem da petista Ana Júlia Carepa pelo governo do estado, para que a justiça finalmente se manifestasse e desse razão à prefeitura de Belém.

Disso se conclui que, para Jatene, a coisa só é pública quando administrada por desafetos. Sob seu, de Jatene, controle o público e privado confundem-se e permitem seu uso desvinculado de regras, legislações, parâmetros éticos e tudo mais que contrarie suas conveniências pessoais. Lamentável!

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