O formato ora adquirido pelas nuvens da conjuntura política nacional indicam que os chefes da privataria resolveram ficar com Temer até 2018, em troca do apoio deste nas eleições presidenciais do ano que vem.
Avaliam que só com a máquina pública da presidência eles têm chances de enfrentar o atualmente favoritíssimo Lula, mais de 42%, contra 12% de Bolsonaro, segundo o último levantamento da Paraná Pesquisas.
Sem candidato competitivo e com suas principais lideranças envolvidas em denúncias de corrupção, o jeito é usar a presidência da República sob o colossal e corrupto governo golpista como forma de tentar equilibrar o pleito.
Resta saber quem será o ungido à disputa, já que nenhum dos cogitados apresenta atualmente chances de vitória, sendo pouco provável que a máquina por si só consiga fabricar um candidato com chances de vitória.
Além disso, nada indica que Temer sobreviverá a tempestade política que sua nau adernada enfrenta, mesmo com a vitória(de Pirro) obtida no TSE, na última sexta-feira.
Portanto, o mais provável é que essas nuvens venham a tomar forma totalmente oposta a atual e outro arranjo político nem tão respeitoso aos ditames da democracia surja a fim de dar mais segurança na manutenção dos atuais golpistas no poder que usurparam.
Principalmente porque, além do controle do poder político, essa manutenção envolve o célebre estancamento da sangria, isto, manter impunes um bando de assaltantes.
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