Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Há mais brincantes no Baile do Pó Royal do que imagina a vã literatura da dupla Sérgio Moro/ Rosa Weber



Uma tonelada de cocaína foi apreendida em propriedades de senadores golpistas, em menos de três anos, um dos quais ocupa hoje o Ministério da Agricultura.

Ou seja, esses assaltantes do poder não queriam apenas 'estancar a sangria' verificada nas hostes políticas do país. Queriam, sim, fazer tornar ao país a vigência de uma ordem jurídica que resgatasse a impunidade dos do andar de cima, independente do delito praticado.

Em qualquer país do mundo isto seria um escândalo de proporções tais que o mais sólido dos governos cairia estatelado.

No Brasil, da justiça refém dos donos da política, da mídia bandida que impôs à população o samba de uma uma nota só, ou de um culpado só, isto passa como se fosse apenas uma delinquência juvenil a ser perdoada.

Nenhuma monstruosidade causa perplexidade. Nem quando bandidos travestidos de políticos são flagrados em gravação desnudando as torpes intenções golpistas, muito menos quando o ex-presidente do segundo maior partido do golpe afirma que se deve matar alguém antes de eventual delação.

Sabe-se que o tráfico de drogas movimenta atualmente a fábula de U$ 1 trilhão no mundo. Sabe-se, também, que certos empresários mantém a fortuna que amealharam ao longo de suas existências, apesar da queda de faturamento dos negócios legais que justificavam a fortuna.

No entanto, de tão absurda que parece a situação, certas investigações são empurradas para baixo do tapete e a população brasileira continua acreditando que a droga ilícita que circula no Brasil é oriunda dos morros do Rio de Janeiro.

Não é, evidentemente. E o dia que a justiça brasileira dotar a Polícia Federal de aparato logístico semelhante ao proporcionado na Lava Jato, saberemos que o revelado surpreenderá não por ser exótico, mas pelo fato de ficar oculto quando era o óbvio.

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