Ontem, no estádio do Arsenal de Sarandi, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner lançou seu novo partido, a Unidad Ciudadana.
Ela ser recusou a entrar nas disputas dos caciques do Partido Justicialista, o do peronismo, povoado de caciques.
Num impressionante – e emocionante – comício para dezenas de milhares de pessoas, fez um discurso suprapartidário,
Apelando, creio eu para o passado recente. vivo na memória.
Para o palpável, para o sentido, para o percebido.
Para o que era e já não é mais.
Cristina Kirchner esperta e expressamente evita o discurso da revanche . Ódio é com eles não conosco, diz ela.
Desde os tempos do velho comercial de TV, há um certo “yo soy usted, mañana” a nos ligar a “los hermanos”.
Cristina parece ter entendido que los descamisados, ahora, son los “desfuturados”.
No mínimo, emocionante, como as estrofes do hino argentino com que se encerra:
Y los libres del mundo responden:
“Al gran pueblo argentino, ¡salud!”
(Fernando Brito/ Tijolaço)
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