Diário do Pará aproveitando a doença de Simão pra bater na gestão da saúde pública no Pará.
O diabo é o método semelhante ao usado pelos coxinhas pra induzir a população a achar que Jatene devia tratar-se por aqui. Igual como fez aquela malta ignara e reacionária em relação a Lula, Dilma e D. Marisa, apupados porque não procuraram o SUS.
Conversa fiada. Se fosse assim, Jader Barbalho passou meses internado em hospital na cidade de São Paulo tratando-se de problemas renais e ninguém mandou ele procurar atendimento em hospital paraense.
Claro que a crítica é correta e os mais endinheirados sabem, inclusive o governador e o senador, que o melhor hospital do nosso estado é o aeroporto, por isso bastaram dois picos de pressão e Simão já seguiu rumo ao aeroporto para fazer tratamento.
Semana passada foi noticiado que o vil ministro da saúde fechou mais de três centenas de leitos do SUS no hospital São Paulo(SP), comprometendo enormemente o caráter de hospital-escola daquela casa de saúde.
É isso que está em jogo, toda vez que vem à tona o tema da precariedade na saúde pública. Vale dizer, o governo golpista, do qual fazem parte tanto Simão quanto Barbalho, está a serviço dos interesses da medicina privada, sucateando a estrutura da saúde pública, que até o governo Dilma começava a tomar o rumo da eficiência.
Fora disso, qualquer crítica tem o odor forte do farisaísmo que oculta responsabilidades por iniquidades dessa natureza, que nos colocam diante desses fatos: ao primeiro sinal de risco os do andar de cima pegam o beco e vão correndo atrás de tratamento caríssimo e proibitivo a mais de 90% dos brasileiros.
O resto é briguinha política paroquial que tem apenas finalidade de operar mudanças cosméticas a fim de deixar tudo como está, pois tudo está resumido ao rito do revezamento das tropas dos coronéis que disputam esse poder. Simples assim.
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