Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 20 de junho de 2017

A seletividade dos rigores da lei seca


Após quase uma década de vigência da Lei Nº1705/08, a famosa 'Lei Seca, traz um dado curioso: o aumento dos que declaram que bebem e dirigem.

Em 2015, 5,5% da população adulta das capitais brasileiras declararam que bebem e dirigem. Já em 2016 esse número subiu para 7,3%.

Certamente que concorre para isso a impunidade que protege aqueles bem nascidos, para os quais a república ainda não chegou e são protegidos por uma espécie de 'direito divino', apesar dos rigores da tal lei seca.

Basta ver nas grandes e médias cidades do país, onde as baladas são regradas a muito 'mé', quase ninguém muda seus hábitos etílicos por força dos rigores legais.

Lamentavelmente, são frequentes as notícias a respeito de acidentes, seguidos de tragédias, verificadas em fins de semana ap´s as famosas baladas.

Nesses casos, vale a máxima de Martins Pena, pois lei há, não há quem as cumpra já que papais, mamães e os filhotes baladeiros não abrem mão de confrontar seus respectivos status social com os rigores da lei, com ampla vantagem para os primeiros.

Nesse sentido, fica claro que os rigores da lei nada significam quando não estão acompanhadas dos rigores na sua aplicação, isto é, todos os flagrados desobedecendo estão sujeitos as mesmas punições. Quando?


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