Seria hilário, não fosse constrangedora, essa arenga entre tucanos e pemedebistas aqui no Pará enquanto nacionalmente estão irmanados até o sangue na defesa mais torpe do golpismo que assalta o país.
Pior é ver asseclas debatendo-se por um naco disposto por seus patrões às suas sobrevivências, intentando aniquilar o aliado/inimigo pois vê nesse a ameaça ao que considera destruição da sua fonte de sobrevivência.
Ontem, por exemplo, aquele trapezista escrotal de alcunha planaltina encena sua rotineira ridicularia ao exaltar promessas de seu senhor, dando essas como fato consumado, desancando quem duvide delas; ao mesmo tempo que duvida de seu alter ego golpista quando toma a mesma atitude, isto é, promete aquilo que a população está careca de saber que disto, de promessa, não passará.
Curioso é que essa pantomima ignora ações recentes que aproximaram ainda mais esses inimigos de meia pataca, como no caso da obra que recuperará a orla do distrito do Mosqueiro, em uma parceria explícita entre o ministério comandado por Helder Barbalho e a prefeitura dirigida por Zenaldo Coutinho Jr.
Há outras parcerias, umas acintosas outras nem tanto, entre as duas legendas mais significativas na sustentação do golpismo. No entanto, há um naco argentário disputado a ferro e fogo por duas facções familiares que só chegarão a um acordo aos 45 minutos do segundo tempo, mas, por enquanto, ainda parecerá disputa política aos mais ingênuos.
Pior é constatar o jornalixo que é produzido fruto dessa arenga, marcado por auto louvações e xingamentos de parte a parte como se fossem panfletos produzidos por gangues chamando rivais pra porrada. No meio dessa merda o cliente, daí este procurar cada vez mais outras opções pra se informar, bem longe dessa rinha infame.
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