Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 21 de maio de 2017

O delírio de Elio Gaspari

Seria uma gracinha, se não fosse patranha do mais legítimo jornalixo atualmente praticado, a inclusão do nome do privata Tasso Jereissati entre os prováveis sucessores do moribundo MT, por Elio Gaspari, a pretexto de citar os prováveis sucessores.

Em 2010, Gaspari produziu um artigo apologético à gerontocracia, desfiando argumentos contra a unção precoce a cargos públicos antes de atingir a terceira idade, dando ênfase no caso Collor, tentando provar que isto é catastrófico.

Era uma forma enviesada de defender seu preferido, José Serra, candidato tucano que viria a ser derrotado pela petista Dilma Rousseff, sem que se tenha notícia de qualquer desastre ocorrido, capaz de fazer alguém lamentar a derrota do tucano.

Agora, o velho colunista que se diz discípulo de Golbery do Couto e Silva volta a recorrer a enxertos para colocar entre os prováveis sucessores legais do quase defenestrado Temer o nome do senador cearense, que comandará a legenda da privataria por obra do acaso que jogou Aécio no fogo do inferno.

Gaspari parece ainda viver o fausto tucano de 1998, quando reinava FHC e escrevinhadores desses jornalões decadentes jactavam-se com as medidas do príncipe da privataria, totalmente alheios ao desastre anunciado.

Derrotados sucessivamente a partir da desgraça que fabricaram no país, os tucanos continuaram a povoar o sonho sebastianista da mídia, que indiferente não percebeu sua perda do protagonismo político de outrora, até chegar ao fundo do poço como linha auxiliar do PMDB no golpe dado contra a democracia.

Com efeito, o partido de Temer assumiu a dianteira oposicionista mesmo sendo governo, enquanto o PSDB resignava-se como linha auxiliar, afinal, é minoritário na 'assembléia de bandidos', daí contentar-se com o papel ora desempenhado.

Assim, sem peso político, os tucanos veem surgir nomes como o de Henrique Meireles e Nelson Jobim como aqueles palatáveis pelos patrocinadores do golpe na sucessão golpista. Apenas o jornalixo de devaneios, como o praticado por Gaspari, sonha com um novo príncipe tucano que venha resgatar os tempos em que a mídia ainda era levada a sério. Credo!

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