Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 21 de maio de 2017

Crise no reino da rapinagem


Bastante curiosa essa briga entre Folha de São Paulo(subitamente, o jornal lançou um inusitado 'fica, Temer!); enquanto a poderosa rede midiática da famiglia Marinho segue impávida com o seu 'rasga!'

Unidos indelevelmente no antes, durante e imediatamente após o golpe, agora o jornal da famiglia Frias parece ter ficado contrariado com o monopólio global pra dar furos de reporcagem, como no caso presente, em que o colunista de O Globo, Lauro Jardim, anunciou a delação dos irmãos Safadão da JBS, com gravação e tudo, desnudando a delinquência de Temer e Aécio.

Pode-se imaginar o quanto isso rendeu de venda de jornais aos Marinho, ao mesmo tempo que deve ter abalado sensivelmente a tiragem do jornal paulista, motivo de sobra para o aguçar de rivalidades nesses tempos de credibilidade baixa desses panfletos de baixa qualidade ética.

O recurso da Folha ao perito Molina 'bola de papel' é jogada de alto risco, dado o passado nada abonador do trabalho profissional do dito perito, visto mais como um futurólogo das conveniências de quem o contrata do que alguém que usa a ciência como matéria prima do seu trabalho.

No entanto, só o fato de acusar peremptoriamente a Globo de utilizar material editado pra incriminar o inquilino do Palácio Jaburu parece atitude desassombrada, e não desesperada, na busca da atenção perdida em razão do poderio da concorrência.

Pode ser que nessa polêmica os dois contendores estejam errados. Ou seja, mesmo editado de acordo com os interesses globais, nada ali é estranho à canalhice temerária e justifica plenamente o pé na bunda do marido da bela e recatada Marcela, pedido pela Vênus Platinada.

O erro da Folha, então, seria apegar-se a detalhes irrelevantes diante da estrondosa bandalheira que foi desvendada, ainda que por dois bandidões, não importa. Importa que veio à tona, mais uma vez, já tinha sido assim no patético diálogo entre Romero Jucá e Sérgio Machado, o caráter, ou falta de, do golpe dado contra uma presidenta legitimamente eleita. Consolidar uma quadrilha de bandidos no exercício do poder pleno a fim de impor a agenda derrotada pelo povo nas eleições.

A única conclusão que se pode tirar desse embate é o triste papel da mídia brasileira e sua enorme contribuição para que o país fosse subitamente transformado em valhacouto de malfeitores a formar butins vendendo patrimônio público, apropriando-se do erário, exercitando a velha promiscuidade com esses 'Safadões' que fizeram fortuna graças ao ânimo delinquente dos Aécios da vida.

Pior: enquanto o povo tomar conhecimento dessa sordidez a partir de versões produzidas por alguma facção da quadrilha, não teremos condições de sair dessa lama em que nos colocaram.

Um comentário:

Edmar Cabral disse...

Bobagem. A Globo já tem um candidato indireto. Os Paulistas, Folha, BAND(ida), etc. ainda não. Daí preferem continuar com o Temer que estar lhes enchendo as burras de grana.