Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 14 de maio de 2017

Não dá pra fundir Bezerra da Silva com Simão Lorota


Se vivo fosse, certamente que Bezerra da Silva entoaria seu sambão 'Canalha' homenageando a indecente proposta de Simão Lorota, de fundir o piso salarial, por sinal, vigente em todo o território nacional, com a gratificação de nível superior, consagrada como conquista no Estatuto dos Servidores da Educação.

Ora, se é para fundir, por que Simão não funde em uma só as contribuições do IGEPREV e PAS, em vez de dividi-las e aumentar a alíquota?

Que Simão chore lágrima de crocodilo pelas conquistas do pessoal do magistério, aceita-se; que faça discurso hipócrita em defesa encenada do ganho justo, tolera-se; que esqueça seu passado de professor, entre uma cantoria em bar e uma lorota como governador, aguenta-se.

O que não pode é agir como um fora da lei, como se hermenêutica jurídica isto fosse. Não é. Trata-se de vigarice cometida por um verdadeiro canalha, do tipo daqueles que subiu o morro prometendo mundos e fundos e depois virou traíra.

Pior de tudo, que resta pouca esperança que a justiça de compadrio, que julgará essa demanda, enquadre Jatene no cumprimento da lei.

Apesar de seus servidores receberem separadamente vencimento e gratificação de nível superior, aliás, como ocorre nos quatro cantos do país, o mais certo é esperar a produção de um sofisma jurídico que justifique a tunga nos direitos e no bolso dos professores.

Tem sido assim, recorrentemente. Até mandado de segurança, antes de solicitado, o TJE/PA já concedeu ao governador, poupando-lhe a trabalheira de ingressar em juízo, esforço gigantesco para o low profile de Simão.

A esperança é que alguma instância superior da justiça refaça a possível decisão. De preferência, ainda nesta década. Credo!

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