O detalhamento do Datafolha não é assombroso, embora seja repugnante.
Jair Bolsonaro ser o primeiro colocado na pesquisa quando se considera os eleitores de nível universitário e os de maior renda é um libelo de acusação sobre a elite brasileira.
Que é cada vez mais bruta, escravista e burra.
Que parece ter apenas trocado o relho da escravidão pelo spray de pimenta.
Eleitoralmente, são tão pouco significativos que não preocupam.
Mas sociologicamente é uma desgraça, porque significa a perda de um sentimento de generosidade e de identidade que, com todas as suas limitações e mesmo hipocrisia nos ajudava a nos mantermos como os “homens cordiais” descritos por Sérgio Buarque de Holanda.
Vamos virando selvagens, mesmo, assumidos.
O “amigo do povo” vai escasseando.
O povo, agora, é inimigo.
Jair Bolsonaro ser o primeiro colocado na pesquisa quando se considera os eleitores de nível universitário e os de maior renda é um libelo de acusação sobre a elite brasileira.
Que é cada vez mais bruta, escravista e burra.
Que parece ter apenas trocado o relho da escravidão pelo spray de pimenta.
Eleitoralmente, são tão pouco significativos que não preocupam.
Mas sociologicamente é uma desgraça, porque significa a perda de um sentimento de generosidade e de identidade que, com todas as suas limitações e mesmo hipocrisia nos ajudava a nos mantermos como os “homens cordiais” descritos por Sérgio Buarque de Holanda.
Vamos virando selvagens, mesmo, assumidos.
O “amigo do povo” vai escasseando.
O povo, agora, é inimigo.
(Fernando Brito/ Tijolaço)
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