Simão é o dono do canil. Orly o dono do cão bravo. Hoje, o primeiro usou o terceiro, através de seu raivoso e reacionário papelucho pra mandar o recado. Não estamos mortos, não vamos ficar na defensiva, muito menos deixar o osso sem esboçar reação.
Pode ser que toda aquela encenação seja pra valer, mas pode ser também diversionismo a fim de despistar possíveis acertos futuros a respeito da viagem do boi resultante pelos ares paraenses.
Ficou claro que todos têm preço. Porém, não sai barato a aquisição do passe desses craques da privataria que estão há mais de duas décadas no comando do governo do Pará, com um breve intervalo de quatro anos.
Por outro lado, talvez a valentia de pitbull obedeça um raciocínio tão lógico quanto procedente. Se Temer cair vitimado pela avalanche de denúncias que o atinge, certamente uma eleição indireta que poderia vir por aí para eleger um presidente/tampão recairia em um tucano, declarado ou velado.
Ora, isso poderia reequilibrar a disputa entre privatas e pemedebistas cá no Pará atrapalhando não só a hegemonia momentânea de Helder Barbalho, como seri um duro golpe nos planos do ministro da Integração Nacional de chegar ao governo do estado, por conta de uma repentina tonificação nas atualmente frágeis forças tucanas.
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