Muita gente dizendo que Zenaldo mentiu solertemente em sua entrevista, ao tentar mostrar que não está de braços cruzados. Não vi e nem tomei conhecimento do teor inteiro da fala do alcaide privata, mas, pelo que li no Diário do Pará, vejo que é mais um caso de réu confesso que mentiroso.
Gastar R$987 mil em eventual operação tapa-buraco(durante que período?), como declarou ter gasto Zenaldo, numa cidade como Belém é pura confissão de incúria administrativa de alguém que acaba reconhecendo sub repticiamente que é um administrador incompetente.
Por exemplo, quanto é a dotação orçamentária do gabinete do prefeito? Compare com os números da SESAN, secretaria responsável pela conservação das vias da cidade, e compare como é desproporcional a manutenção de uma entourage decorativa, em detrimento dos interesses coletivos.
É preciso que esses números sejam revelados ao conjunto da população, bem como boa parte do eleitor, principalmente aquele que habita na periferia da cidade, perceba o mico que pagou ao vender seu voto por míseros R$50,00 sofrendo agora prejuízo infinitamente maior ao eleger o farsante em tela.
Claro que se o MPE fosse dirigido de forma séria e decente atualmente o alcaide belenense estaria em maus lençóis porque não há como justificar legalmente tamanho descalabro como aquele da comparação acima.
Enfim, pior do que sustentar-se politicamente às custas de bravatas e sandices é confessar seu propósito nefasto de ter feito da prefeitura da capital paraense um enorme centro de conveniências e atendimento a pleitos de amigos, conforme traduzem suas péssimas intenções inscritas nos sucessivos orçamentos anuais.
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