Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Gilmar, O Parlamentarista. Sinal de decrepitude?


Essa disenteria oral, do ministro Gilmar Mendes propondo hoje, em seminário realizado no Tribunal Superior Eleitoral, a adoção do sistema parlamentarista só pode ser resultado de alguma decrepitude daquelas a que se refere o PGR Rodrigo Janot.

Pelo decrépito raciocínio, se hoje vivêssemos o parlamentarismo, o governo estaria sob o comando do primeiro-ministro, líder de um partido majoritário na Câmara, que poderia muito bem ser o Romero Jucá, do maior partido do Congresso- o PMDB, por exemplo. Sim, aquele da suruba. Já pensou?

Gilmar também acha que se fosse parlamentarismo a derrubada de Dilma seria menos traumática. Risos, prolongados. Foi o parlamento cunhista que derrubou Dilma e a democracia, Gilmar sabe disso, tanto que deu, dá e continuará dando o maior apoio a esse Congresso, chamado por um jornalista português de "reunião de bandidos", mas que Gilmar vê como única saída pra proporcionar sua unção.

Sim, porque esse é o grande sonho do presidente do TSE, ser o sucessor de Temer em uma eleição indireta, votado de forma consagradora na dita "reunião de bandidos". Como já está sentindo o gostinho do cargo, certamente não pretende ficar apenas para cumprir o restante do mandato roubado de Dilma, pouco mais de um ano, se tanto.

Daí a convocação de um plebiscito para a escolha do sistema de governo funcionar como o enrolation da população, grande sacada do tucano togado do STF, mesmo que a grande maioria desses congressistas seja mais suja que bermuda de catador de caranguejo. Não importa. Gilmar virá para contornar a tal da 'tempestade perfeita'

Claro que a população rejeitará, mais uma vez, o parlamentarismo. Mas aí Gilmar já brincou de presidente sem voto e, dependendo do humor popular, pode comandar uma patranha legislativa que permita sua reeleição, aumentando seu grau de fascinação, na medida inversamente proporcional ao sentimento de perplexidade que seguramente acometerá o povo brasileiro. Trágico!


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