Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O turista nada acidental


Simão Lorota declarou que era contra o instituto da reeleição, dando a entender que jamais seria recandidato. Depois, provou que a questão de princípios era o fim da picada e veio à reeleição com a cara mais emadeirada possível.

Depois, com um jeitão sonso de um lobo mau que não dispensaria nem a vovó, declarou que se desincompatibilizaria do cargo de governador a fim de concorrer em igualdade de condições com os adversários. Novamente fez o inverso ao usar a máquina do estado de forma tão desavergonhada, que deixou a impressão que seria derrotado se cumprisse a promessa.

Agora, Simão parece estar disposto a defender mais uma tese, esta mais insólita e discreta. Parece querer provar que o Pará não precisa de governantes, daí picar-se para a Itália em meio a mais uma das inúmeras crises crises vividas pelo estado do Pará.

Simão parece querer dizer à população que a ausência ou presença dele é indiferente, as coisas serãp resolvidas em uma espécie de geração espontânea da solução a partir da ação da sociedade ou outros entes federativos e até mesmo servidores estaduais, por isso, tanto faz ele estar em Roma, Dubai, Sidney, Paris, Nova York. São Paulo que isso não fará a menor diferença na situação ora vivida.

Especificamente nesse caso, a coisa parece confirmar-se na medida em que Simão visita esses lugares nesses longos e penosos sete anos em que governa o Pará, alguns visita tão amiúde que é bem provável que os frequenta mais do que a muitos municípios do estado que governa. o ex-governador Aurélio do Carmo, ainda vivo e na flor dos seus 95 anos, foi vítima de uma anedota dando conta que era tão ausente que até já teria cidadania e nome japonês, este seria 'NUKA TAKI'.

Se a nossa querida Ana Célia Pinheiro tirasse dos seus cuidados e fosse fazer um levantamento da quantidade de viagens feitas por Lorota, certamente teria como provar que perto dele, Simão, Aurélio não passou de um sedentário hemorróidico que mal levantou da cadeira.

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