Ministro do STF já foi alguém que de tão respeitado só tinha seu nome registrado em notícias de jornais após sentenciar um processo. Hoje, eles só faltam se esbofetear em público, dão pitaco até em briga de vizinho, falam mais de questões políticas que os políticos, enfim, vagam pelo cenário conjuntural como se suas togas fossem o sombreamento dos tristes tempos vividos.
Nessa descida da credibilidade ladeira abaixo, mais um fato acaba de surgir com todas as características daquilo que é reservado ao noticiário policialesco/sensacionalista. A juíza Carolina Tupinambá, mãe de um menino de 4 anos, deseja mover uma ação para reconhecimento de paternidade contra ninguém menos que o ministro do STF Luiz Fucks, ops, Fux.
Fux é aquele ministro com jeito de galã já meio passado daquelas novelas mexicanas que se apaixona por uma jovem geralmente com quase metade da sua idade e que só é aceito quando endinheirado.
É incerto aqui afirmar-se que a vida esteja imitando a ficção, pela falta de maiores detalhes a respeito do envolvimento clandestino do casal togado, tempo de duração e até mesmo se houve, de fato, esse relacionamento, embora seja quase certo que sim, afinal, uma mulher nas condições em que se encontra a reclamante seria incapaz de blefar contra um superior hierárquico.
De qualquer modo, aquilo que seria escândalo em outros tempos agora é tratado como a coisa mais natural do mundo, o que demonstra crise de respeitabilidade por parte de membros de um Poder que deveria ser exemplar, conforme as exigências contidas nos requisitos legais para a investidura, tudo atirado ao lixo.
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