Desde que chegaram ao governo do Pará, os tucanos já acabaram com a Celpa{privatizada a preço vil}; com o Idesp; com o setor portuário de um estado eminentemente fluvial, entre outras coisas que entraram para a conta do 'já teve', sem trocadilho.
Apesar disso, ainda dormem e acordam sonhando com a melhor forma de acabar com outros dois desafetos: a Cosanpa e o carnaval, tidos por essa turma privata como estorvos a provocar gastos indevidos.
Simão vem matando a Cosanpa paulatinamente através de uma gestão calamitosa, onde a falta constante no fornecimento de água nas torneiras obedece a mesma regularidade com que a conta é cobrada, enquanto o carnaval padece de tratamento ainda mais indiferente por parte de Zenaldo Lorota Jr.
A companhia das águas está a um passo de realizar o sonho privata, diante das condições impostas pelo golpismo temerário pra rolar a dívida do Pará com a União: venda da dita cuja, somada à venda do Banpará, que família Jatene não quer, por motivos óbvios.
Já o carnaval, provavelmente não resistirá por mais dois anos desse regime faquirista com que a Fumbel resolveu impor às agremiações carnavalescas.
Assim, provavelmente o próximo candidato tucano ao governo do estado terá muitas explicações a dar a respeito de assuntos que eles sempre tangenciam: além das duas mortes acima citadas, ainda há as que dizem respeito à manutenção da atual integridade geopolítica do Pará, defendida com unhas e dentes por Simão por imposição liberal, provavelmente, diante do abandono a que foram relegadas as regiões que almejam a emancipação. Dureza.
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