Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Arrocho, desemprego e penúria


Simão Lorota entra para um seletíssimo grupo de governantes incompetentes, que conseguem gerar saldo negativo na empregabilidade com carteira assinada no mês de dezembro.

É sabido que o mês de dezembro, quando o décimo terceiro salário dos trabalhadores aquece o comércio, as vendas crescem, as pessoas vão às compras e há a necessidade da abertura de novas vagas, ainda que temporárias, de emprego, a não ser que os governantes deem mau exemplo retirando dinheiro desse circuito.

Foi exatamente isso: no mês passado, segundo dados fornecidos pelo DIEESE, o Pará teve saldo negativo de dez mil postos de trabalho, ou seja, o número de postos de trabalho fechados foi maior dos que os criados, muito em função dos maiores patrões governo do estado e prefeitura da capital, pagarem mal e fora do período natalino, apenas o décimo terceiro foi pago antes e olhe lá. em valores menores do que deveria ocorrer, em razão do não pagamento integral do piso salarial dos professores, por exemplo, assim como desrespeito à obrigação de pagar como vencimento base o salário mínimo vigente, coisa que a PMB descumpre há um ano.

Até 2010, o Pará reinava absoluto como o estado que mais gerava empregos na região. Hoje, após uma overdose de privataria lorótica, nosso estado perde feio para quase todos os demais, só ganhando de Roraima e Rondônia, estes vítimas de um isolamento geopolítico que os relega ao esquecimento.

Enquanto isso, Simão anda pra lá e pra cá visitando amiúde Brasília, São Paulo, Europa, EUA, mas tudo ao que parece como turista inveterado na medida em que essas viagens não surtem qualquer efeito que nos faça melhorar nossas relações comerciais.

Antigamente, o panfleto tucano/liberal ainda fazia um esforço cínico para inventar delirantes acordos comerciais frutos desses recorrentes tours. Agora, nem a isso mais dão-se ao trabalho. Pra quê? Ninguém acreditaria, é tudo lorota e o resultado sempre foi pior.

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