Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Priante e as aparências enganosas


O deputado José Priante(PMDB/PA), segundo o Painel da Folha, é candidato a primeiro vice-presidente da Câmara no próximo biênio, quando o pefelista Rodrigo Maia pode ser reconduzido, após completar o mandato que era do punguista Eduardo Cunha. Priante concorre com Lúcio Vieira Lima, irmão do notório assaltante Geddel, este recentemente defenestrado das articulações políticas golpistas, depois de flagrado usando o cargo pra operar mais uma sacanagem.

Lúcio seria favorito em condições de clamaria, todavia, diante do aconteceu com seu irmão, perdeu bastante terreno e irá enfrentar um dos mais ladinos parlamentares que existe na Câmara Federal, capaz de manter antiga dissidência com seus parentes e simultaneamente não ser atingido pelos desgastes desse grupo hegemônico desde o surgimento do MDB/PMDB no Pará, o Barbalhismo.

Golpista da primeira hora, quando Elcione Barbalho e Simone Morgado, as outras duas componentes da bancada pemedebista, votaram contra o impeachment de Dilma, Priante sempre esteve com Cunha. Depois, quando o PMDB do Pará impôs o nome do ex-reitor da UFPA Carlos Maneschy como candidato à prefeitura de Belém dissentiu e saboreou o fiasco que significou a escolha, refletida em quarto lugar vexatório.

Priante controla o esquema de comunicação da Cãmara Federal, mimo recebido do 'chefe' Eduardo Cunha como gratidão pelos serviços prestados com fidelidade canina, daí ser um nome forte nesssa disputa e certamente uma dor de cabeça a mais para os planos do PMDB voltar a governar o Pará.

A situação tenderá a ficar mais tensa caso o iminente golpe dentro do golpe vire realidade. Com efeito, um tucano na presidência da república e Priante como a segunda força no comando do parlamento Helder, se ainda for ministro nesse cenário, terá bastante dificuldades de desempenhar o protagonismo atual, muito em razão desse fogo amigo que poderá atrapalhar os planos.

Assim, o PMDB do Pará corre o risco de, após de 2018, ser controlado por um Barbalho contra a vontade do restante do clã. Implodida a relação com o petismo subserviente será restabelecida a aliança com a privataria parauara à revelia dos ex-donos da legenda. Será?

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