Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O susto


Durou pouco o efeito do surto moralizador que por aqui passou na sexta-feira última, no bojo da tonitruante 'Operação Timóteo'. Como dizem lá pras bandas de Abaetetuba, foi muito peido e pouca merda, enfim, todos soltos.

Parece ter servido apenas pra dar um susto naqueles que nutriam a expectativa da iminente queda do  golpismo temerário, sem que os caídos ao menos gemessem.

Pois sim. O instinto de sobrevivência falou mais alto e o susto nos arraiais da privataria marajoara foi grande. Só não é maior porque o governador caminha para o fim de seu segundo mandato e provavelmente não terá problemas com desgastes caso concorra ao Senado, em 2018.

Provavelmente, daqui pra frente teremos um período de trégua entre os contendores, significando isto a prescrição de doses cavalares de antiácidos a fim de conter as crises hepáticas do escriba tucano/liberal. Afinal, foi ele que levou a maior xavecada no final de semana, quando a mídia barbálhica tripudiou em cima ao afirmar que ele tinha informações privilegiadas sobre o que iria ocorrer.

Claro que não tinha. No entanto, ao blefar sem ter naipes o desastrado jogador viu suas fichas irem pelo ralo do esgoto com a prisão do filho do governador, quando o tal jogador sonhava com outro filho indo no rumo do xilindró.

Assim funcionam as trapaças da sorte patrimonialista. É tanto rebento que chega um momento que não se sabe bem quem é filho de quem. Aquilo que as raposas sentenciam: é o momento em que vaca não reconhece bezerro. Credo!

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