Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A Falha(FSP), o peixe podre e o 'santo'


Tudo bem, a Falha(FSP) deu em manchete trecho, com toda a pinta de vazamento, da delação premiada de um executivo da Odebrecht denunciando propina paga pela empresa às campanhas(o jornal coloca no singular) do governador paulista Geraldo Alckmin nos anos de 2010 e 2014.

O intermediário do dinheiro doado de forma ilegal seria o cunhado do governador, irmão da primeira dama, por sinal já suspeito de  estar envolvido em outras tenebrosas transações, em nome do ilustre cunhado(vide o 'Conversa Afiada'/PHA).

Como se vê, material farto pra se fazer jornalismo investigativo, diante de tudo que estamos presenciando a respeito de lacunas nas investigações da malsinada encenação curitibana, em que "devotos" parecem considerar heresia ao menos uma simples hermenêutica que revele quem é o tal 'santo', quanto mais aprofundar investigações a respeito das andanças malandras de Adhemar Ribeiro, o cunhado.

Ao contrário, desgraçadamente, o mais provável é que amanhã o assunto não seja mais merecedor de uma linha sequer, sendo ocultado convenientemente a fim de cair no esquecimento. É como deixar fora da geladeira de um dia pro outro um peixe delicioso sabendo que vai apodrecer e depois atirá-lo ao lixo. Ficam apenas o desejo e o lamento pelo desperdício.

Não esquecer que, ontem, alguém noticiou a disposição de Serra em criar dificuldades ao governador paulista, por este ser até aqui o favorito na disputa interna do PSDB, na corrida(?) presidencial de 2018. Falava-se até em conluio(claro que os asseclas não usaram esse termo) entre Serra e Aécio pra atrapalhar o 'santo'.

De fato, a sutileza não é atributo dos truculentos e arrogantes. Em menos de 24 horas, eis aí o resultado do conchavo.

Lamentavelmente, no que toca o esclarecimento do propinoduto, tudo leva crer que não ultrapassaremos o limite da criminalização seletiva, da espetaculosidade inútil e, principalmente, das insinuações com fins politiqueiros nas disputas pelo poder, algo tão odioso e assemelhado à corrupção que os moralistas sem moral encenam combater.

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