Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 19 de novembro de 2016

"Nós provamos, quando eu era presidente, que é possível construir esse país. Bastava que ele não fosse governado só para os ricos"

Foto: Ricardo Stuckert
Lula visitou nesta sexta-feira (18) a Vila Soma, ocupação no interior de São Paulo onde vivem 10 mil pessoas

































O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta sexta-feira (18) a ocupação Vila Soma, na cidade de Sumaré (SP), com Guilherme Boulos, presidente da CUT, a deputada estadual Marcia Lia e o vereador do PT, Willian de Souza.

Lula criticou a prefeita do PSDB, por não ouvir os moradores da ocupação, feita em um terreno desocupado de uma massa falida. A prefeita, que perdeu as eleições, jamais recebeu os representantes da comunidade de 10 mil pessoas.

O ex-presidente comparou a atitude da prefeita com a de Dona Fátima, moradora da Vila Soma que cuida de mais de 12 meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social.

"O governo da cidade, estadual, tem que tomar vergonha e colocar água e esgoto na Vila Soma. Porque na hora que essa garotada tiver escola, vão provar que são mais inteligentes que os filhos deles, que têm tudo.", disse.

Para Lula, o país é respeitado pela forma que cuida da sua gente. "Uma nação não é um território, não é um palácio. Nós provamos, quando eu era presidente, que é possível construir esse país. Bastava que ele não fosse governado só para os ricos." Para Lula, um presidente tem que estar próximo das pessoas. "Não é possível governar esse país se você não olhar para as caras das pessoas. Lá de Brasília ninguém governa nada. Eles têm que vir aqui para baixo para ver o povo que trabalha, que paga imposto e sustenta esse país."

Willian, vereador recém-eleito pelo PT e liderança da comunidade que estuda Direito pelo ProUni, apresentou Lula emocionado, como o "melhor presidente da história do Brasil".

Lula desafiou a provar as acusações feitas dia e noite contra ele. "Eles dizem, é preciso destruir esse sujeito, ele só tem diploma de torneiro mecânico."

"A gente não pode parar de lutar nunca. Em 1978 eu prometi à Marisa que ia largar o sindicato e cuidar dela e dos meus filhos. Eu não pude cuidar da educação dos meus filhos, do boletim dos meus filhos. Eu achei que fosse parar quando eu saí da Presidência. Mas tem uma coisa que me coça. Quando eu quero parar, eles ficam me provocando, me atiçando." Mas, "o que incomoda eles não é o Lula. O que incomoda eles é um monte de gente levantando a cabeça.", finalizou o ex-presidente.
(Lula.com.br)

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