Começa a materializar-se o roteiro que levará Michel Temer ao impeachment, por enquanto o caso Geddel é o mote, todavia, é certo que não faltarão elementos que robusteçam as acusações.
Como diz o site 247, desempregando 100 mil trabalhadores por mês, aprofundando a recessão e sem qualquer perspectiva de melhora na economia, o que só aumentará a já alta impopularidade do atual presidente, não haverá qualquer possibilidade dos patrocinadores do golpe continuar apostando nessa aventura.
Além disso, caso seja aprovada a anistia ao Caixa 2, pelo Congresso Nacional, seguida das revelações nas delações dos executivos da Odebrecht incriminando quase todo o ministério do atual governo insatisfações transformar-se-ão em clamor.
Resta saber o time dessa operação. É sabido por todos que FHC já esfrega as mãos, ansioso para que chegue logo o ano que vem e com ele o tão almejado papai noel privata, que trará um trono de presente.
A 40 dias do próximo ano, será fácil cozinhar o galo nessas próximas semanas deixando a decisão para janeiro próximo, mas tudo encaminhado agora.
Talvez nem seja preciso recorrer aos préstimos do presidente do TSE, o tucano Gilmar Mendes. O próprio Congresso pode reunir-se extraordinariamente para apreciar a representação da PGR contra o atual governo.
Será, certamente, uma solução bastante criativa na medida em que entregará Temer e seu staff em sacrifício nesse altar do moralismo curitibano, mas preservará o estancamento da sangria.
Como nos clássicos da literatura e cinema policiais, o erro dos atuais golpistas foi ter voltado imediatamente após o crime ao local onde este se deu, isto é, ao dinheiro público.
Com FHC, ou outro tucano que venha ser ungido, teremos a volta dos métodos consagrados pelos esquemas montados a quando do processo de privataria. inclusive a vantagem de preservar o país da corrupção,postoque as propinas serão depositadas todas em paraísos fiscais. Simples assim.
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