O tal mercado financeiro parece ter jogado definitivamente a toalha e já admite que mandou às favas as previsões róseo/temerárias.
Esqueçam crescimento positivo, a dura realidade projeta uma queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), este ano, passou de 3,30% para 3,31%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi ajustada de 1,21% para 1,20%.
Essa mesma camarilha que vive da agiotagem também projeta um porvir risonho para suas peripécias rentistas. Assim as expectativas para a taxa básica de juros, a Selic, em 13,50% ao ano, ao final de 2016, e em 10,75% ao ano no fim de 2017. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano.
Com a economia despencando 3,31% e a inflação projetada para 6,88%, em 2017, ficam decretados os arrochos fiscal, salarial, na conta de investimentos e o que mais vier. Dinheiro mesmo só pra quem vive às custas da desgraça dos demais brasileiros que pagam nossa dívida mobiliária.
Levando-se em conta que desgraça pouca é bobagem, a projeção para o futuro nos mostra um céu turvo, sujeito a muitas chuvas e trovoadas para quem vive de salário. Vejamos se ao menos a correção de 4,5% na tabela do IR, deixada por Dilma para começar a valer a partir de janeiro de 2017, será mantida, já que talvez seja o último suspiro de algum ganho para os trabalhadores. Dureza!
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