Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Golpismo liquida poder de compra do salário mínimo


A famigerada PEC do Fim do Mundo(Nº55, no Senado) começa a impor um de seus pontos principais, aliás uma medida já constante do programa de governo do gangster Aécio Neves, cuja derrota levou ao golpe jurídico/midiático/ parlamentar, pois era fundamental pra elite brasileira.

Trata-se do reajuste do salário mínimo e sua regra vigente, uma conquista surgida no governo Lula e mantida sob Dilma, mas alvo da plutocracia brasileira, principalmente depois que o trabalho doméstico foi regulamentado superando as relações escravocratas que o caracterizavam desde priscas eras.

Segundo o dublê de assaltante e senador Eunício Oliveira, o vil relator da bandidagem travestida de MP, em matéria veiculada hoje no Estadão e citada por Paulo Henrique Amorim em seu blog, o mínimo impõe grande impacto sobre as contas públicas. A intenção das emendas, apresentadas pela oposição, era preservar o reajuste real em momentos que o Executivo eventualmente extrapolasse seu limite de gastos... ‘Não é possível ignorar os efeitos de reajustes reais sobre as contas públicas, tendo em vista seu impacto sobre os servidores efetivos, aposentados e demais beneficiados’.

Ou seja, a partir do momento em que essa torpeza virar lei voltamos aos tempos anteriores ao governo Lula em que o salário mínimo era impedido de ser reajustado dignamente. Voltará a se-lo porque impõe grande impacto sobre as contas públicas, devendo retornar aos valores que mal compravam uma cesta básica.

Isso tudo ajudará a manter incólume não só a transferência de bilhões de reais para o pagamento de juros da dívida, mas contribuirá em muito para que permaneça impávida e colossal a DRU- Desvinculação de Receitas Orçamentárias, mecanismo que propiciará aos golpistas mexer em 1/3 do orçamento sem levar em conta aquilo que está dito nessa famigerada PEC 55.

Estará, igualmente, salvaguardada a medida infame tomada pelo 'Príncipe da Privataria' e que atravessou todo esse tempo sob blindagem legislativa, aquela que isenta de impostos lucros e dividendos de pessoas jurídicas, uma aberração larápia que tira recursos financeiros dos pobres e os transfere aos ricos.

Enfim, ratifique-se, estamos começando a  viver de fato a surreal situação de implementação no país do programa do candidato derrotado, depois que uma parcela da população foi às ruas clamar por piora nas condições de vida da sociedade brasileira. Credo!


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