Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 12 de novembro de 2016

Festival de bandidagens


O show de mentiras da Lava Jato não pára.

Eu não tenho mais complacência ou paciência nenhuma com esse festival de arbítrios, tanto por parte dos meganhas da Lava Jato quanto por parte da mídia.

Para mim, são um bando de bandidos, ainda piores do que aqueles que roubaram a Petrobrás, porque estes cometeram crimes que podem ser punidos. Os bandidos que conduzem a Lava Jato estupram valores e instituições que não podem ser recuperados, não por muito tempo. Além de entregar nossa principal riqueza aos maiores ladrões de todos: os abutres internacionais.

A presunção de inocência é um princípio moderno contramajoritário, que vai contra o impulso popularesco de culpar aquele para o qual se aponta o dedo. Mesmo em sociedades avançadas, o problema do linchamento midiático é um fato grave. No caso do Brasil, é uma tragédia.

Agentes do Estado responsáveis e comprometidos com os mesmos valores que regem a nossa Constituição jamais poderiam aderir ao jogo sujo da mídia golpista.

Setores da casta jurídica brasileira assumiram um banditismo que raras vezes se viu na história mundial da justiça política.

O banditismo é tanto que o Estado é leniente com os ladrões enquanto persegue os inocentes e destrói os empregos.

E tudo isso com um motivo torpe: entregar as riquezas do Brasil a interesses estranhos ao bem estar dos brasileiros.

Hoje a Petrobrás divulgou nota sobre a produção de petróleo. Mais recordes. Em todo esse tempo em que esteve sob ataque, a Petrobrás tem batido recordes sobre recordes.

A produção brasileira de petróleo e gás atingiu 2,81 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). O barril, que tem se valorizado nos últimos meses, caiu um pouco nos últimos dias para 45 dólares. Mesmo com esse preço, historicamente baixo, a produção brasileira corresponde, grosso modo, a 126 milhões de dólares por dia, ou 3,8 bilhões de dólares por mês.

Ou seja, a Petrobrás retira, do fundo do mar, quase 13 bilhões de reais por mês. Isso sem contar com as receitas advindas da venda do petróleo refinado.

R$ 13 bilhões ao mês!

E tudo isso, repito, com o preço baixo de 45 dólares o barril.

É preciso lembrar uma coisa importante: o petróleo vale ainda mais que dinheiro, porque não se abastece caminhão com dinheiro. O valor estratégico do petróleo para as nações desenvolvidas se mede pelos gastos trilionários das guerras feitas em nome dele.

Ou seja, a pretexto de combater uma roubalheira cujo montante total, no acumulado de vários anos, não chega perto do que a empresa fatura em 15 dias, a Lava Jato destruiu setores inteiros da indústria petroquímica, subsidiou um golpe de Estado e entregou a gestão da Petrobrás aos verdadeiros ladrões, aqueles que planejam desnacionalizar nossa riqueza.

Quando setores do Estado, pagos com o nosso dinheiro, trabalham deliberadamente, criminosamente, em conluio com os bandidos da mídia, para assassinar politicamente a principal liderança popular do Brasil, uma pessoa que poderia ajudar o país a sair da crise, atingiu-se o grau máximo da delinquência estatal.

Lula não é a única vítima. Todo cidadão brasileiro, o próprio Estado de Direito, são violados nesse processo.

Uma hora essa canoa vai virar, e esses golpistas, da mídia e do Estado, pagarão dobrado pelos crimes que cometeram contra a soberania brasileira, contra a democracia, contra a economia nacional.
(Miguel do Rosário)

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