Maria Luiza disse que os pagamentos eram feitos em dinheiro vivo e que “chegou a vender joias no valor de até R$ 100 mil a Sérgio Cabral, tais como anéis de brilhante ou outros tipos de pedras preciosas, sendo o pagamento ainda que em tais quantias realizado em dinheiro”.
O dinheiro era levado a uma loja da joalheria, em Ipanema, por Carlos Miranda, apontado pela Operação Lava Jato, como o “homem da mala” de Sérgio Cabral.
Ela disse que os atendimentos eram agendados por algum secretário de Cabral e sempre realizados dentro da residência do ex-governador.
“Os atendimentos feitos pela declarante a Sérgio Cabral sempre foram feitos no interior da residência deste; que, os atendimentos eram agendados com a declarante por Carlos Miranda ou algum outro/a secretário/a de Sérgio Cabral; que, a declarante então, nesses encontros na casa de Sérgio Cabral levava joias de amostragem, as quais eram selecionadas ou não pelo próprio Sérgio Cabral ou por sua esposa”, diz o depoimento da diretora.
Maria Luiza foi ouvida no dia 17 de novembro, data da deflagração da Operação calicute, que cumpriu um mandado de prisão contra Sérgio Cabral.
A PF exigiu de Maria Luiza no prazo de 24 horas “todas as cópias de notas ficais de venda realizadas entre H. Stern e Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo”.
(Portal Forum)
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