Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Atiraram no Cunha e acertaram no Renan


Pois é. Seis dos onze ministros do STF, portanto, a maioria, já decidiu que "Aqueles que figurem como réu em processo crime no Supremo Tribunal Federal não podem ocupar cargo cujas atribuições constitucionais incluam a substituição do presidente da República", conforme o relator da ação foi movida pelo partido Rede Sustentabilidade, tendo como alvo o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), à época réu em duas ações penais no Supremo.

É verdade que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ainda não é reu, mas investigado em inquéritos ligados à Operação Lava Jato, e já teve denúncia oferecida contra si por acusação de ter tido despesas pessoais pagas por uma empreiteira. No entanto, o STF ainda não abriu processo contra ele, daí ainda não ser réu. O mandato de Renan na presidência do Senado termina em fevereiro.

Ocorre que a referida votação foi interrompida, hoje,  após o ministro Dias Toffoli pedir vista do processo. Se Toffoli for parcimonioso como seu parceirão Gilmar Mendes, que também pediu vistas de um processo já decidido, aquela ADI impetrada pela OAB contra a influência do poder econômico nas eleições brasileiras só devolvendo a dita cuja dois meses depois, quando houver devolução renan já estará arrumando as gavetas pra dar no pé.

De qualquer modo, parece que o medo maior não é colocar alguém de procedimento nada ilibado na linha sucessória do nada probo Temer, mas, envidar todos os esforços a fim de impedir que o petista Jorge Viana assuma o comando do Senado, credenciando-se nessa brancaleônica linha. Haja banana na República!

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