Ministro Teori parece ter lido mestre Jânio de Freitas e suspendeu a famigerada operação Métis, fruto da ação destrambelhada de um juiz de 1ª instância pra invadir um outro Poder.
Agora, espera-se que a decisão do ministro seja extensiva à normalização do papel do Judiciário, sem super poderes e sem espetáculos circenses como forma de atuação. Então, que saiam os pop stars e voltem aqueles protagonistas sóbrios que se manifestam apenas nas ações judiciais.
Claro que o caso não está encerrado e a presidenta do STF já deu claras indicações que vai retaliar Renan Calheiros, o presidente do Senado que foi às últimas consequências contra a subversão provocada pelo juiz brasiliense.
Renan é um autêntico recordista em encrencas na justiça. Que pague por isso, se for o caso. Todavia, agiu corretamente pelo menos essa vez ao proteger a atividade parlamentar contra o achincalhe provocado por alguém que atuou como se fosse um 'juizeco', pior: sob os aplausos de alguns pascácios midiáticos que se comportam como macacas de auditório da pantomima global que vive a criminalizar o parlamento, em claro desapreço à democracia.
Enfim, não sabemos se lamentamos ou saudamos o fato de instituições mundiais repudiarem a situação política do país, ora com a ONU cobrando explicações do verdugo togado a respeito de sua perseguição a Lula ora com a cúpula dos BRICS desprezando solenemente a presença do vil golpista temerário em vento daquele colegiado.
Certo é que a decisão de Teori Zavascki é exemplar no sentido de mostrar a necessidade das nossas instituições voltarem a funcionar normalmente, e não essa zorra de extremo mau gosto e no baixo nível do programa da emissora que tanto concorreu pra que chegássemos nessa balbúrdia.
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