Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Simão e o ponto facultativo


Repórter Diário desconfia que Simão Lorota facultou o ponto amanhã(28) para que o servidor público debande pro interior e não vote na eleição de domingo.

Se fez isto, deu tiro no pé. Na verdade, a data de amanhã(28), na qual é comemorado o Dia do Servidor Público, sempre foi ponto facultativo nas repartições públicas estaduais e municipais, salvo um outro ano em que a comemoração foi antecipada ou adiada em razão de outro feriado, algo comum no mês de outubro do paraense, portanto, a lógica seria cumprir o calendário.

Além disso, o grosso dos funcionalismos do governo do estado e da PMB, depois de um Círio em que normalmente os gastos comprometem um pouco mais o orçamento familiar do paraense, certamente não terá dinheiro pra ir daqui ali ao Jardim Botânico, dada a política de tunga dos seus direitos.

Simão, mal e porcamente ajustou o salário mínimo de algumas categorias. A maior de todas, o pessoal do magistério, continua a ver navios e usurpada no seu direito a um piso salarial; e o alcaide belenense apenas porcamente engendrou uma artimanha pra surrupiar direitos dos servidores da capital: manteve como vencimento base o salário mínimo do ano passado e incluiu um abono pra chegar aos R$880, só pra não ser processado por crime de responsabilidade. Todavia, as gratificações incidem em cima dos R$770, causando enormes prejuízos ao funcionalismo.

Diante disso, é pouco provável que a massa dos servidores públicos estaduais e municipais deixem de votar no próximo domingo. Se perder, seguramente a privataria paraense será vítima de seu próprio veneno, exposta nessa concepção de usurpação dos direitos alheios, em troca da concessão de sinecuras a um séquito de 'aspones' inúteis e prejudiciais ao serviço público.

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