Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O PSDB SAIU DO PMDB. TERIA O PMDB SAÍDO DO PSDB?



Como diria o marqueteiro Orly Bezera, o PSDB saiu do PMDB mas este nunca saiu daquele. Agora, quando alguns episódios da malsinada Lava Jato vem à tona a partir de delações feitas por executivos de empreiteiras, sempre aparecem dobradinhas, como Serra/Temer, Parente/Moreira Franco, Geddel/Juthay e por aí vai, sem contar a famosa lista de Furnas, verdadeiro crucifixo do qual fogem esbaforidos os sugadores de dinheiro público de ambas as legendas.

É verdade que até aqui essas cumplicidades pouco têm chegado à opinião pública, pois são logo empurradas para baixo do tapete morista seguindo-se o silêncio midiático até que apreça alguém disposto a submeter-se à chantagem togada denunciando Lula, ainda que a "bomba" não passe de traque, importa apenas o papel ridículo que as gangues midiáticas fazem diante do vazio mais do mesmo que escandaliza incautos contra Lula ao mesmo tempo que desvia a atenção dos reais larápios.

Hoje mesmo surge a notícia que o dono da empreiteira Delta está disposto a fazer delação premiada daquilo que fez quando era um dos poderosos da construção civil no país. Segundo o vazado, os principais denunciados formam mais uma dupla com um pemedebista e um tucano operando pra beneficiar-se da generosidade propineira do agora delator.

Cavendish, ao tratar de São Paulo, cita pagamentos indevidos que seriam destinados ao senador tucano Aloysio Nunes Ferreiras (SP), segundo fontes com aceso às negociações ouvidas pelo Estado; e detalha sua relação com o ex-governador do Estado Sérgio Cabral (PMDB) e desvios praticados para obter contratos de obras, como a reforma do Estádio do Maracanã, do Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, realizado com dispensa de licitação, e da transposição do Rio Turvo. À época da Operação Monte Carlo, quando surgiram pela primeira vez suspeitas sobre a relação de Cavendish e Cabral, segundo relata o site Brasil 247, a partir de informações do jornal 'Estado de São Paulo'.

É bem provável que Aloysio desminta a denúncia, naquele seu estilo teatralmente indignado, desqualificando o denunciante, que se encontra preso. No golpismo bananeiro ora vivido no país, presos só são dignos de credibilidade quando o denunciado é alguém do PT. Fora isso, a escumalha togada e armada curitibana ignora e segue com a farsa no rumo de sempre.

Voltando ao cordão umbilical político/partidário, há uma tendência ao seu corte para 2018, em razão dos interesses dos coronéis das duas legendas. No entanto, nada impede que haja saída salomônica capaz de manter os mentores do golpe unidos e sob o pacto que os levou a usurpar a vontade do povo a fim de concluir o serviço de entrega de nossas riquezas ao capital estrangeiro, mantendo os comparsas dessa ladroagem unidos, só que agora com um pemedebista à frente e um tucano na retaguarda. Pelo menos até à concretização desse serviço imundo.

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