Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Golpistas mercenários


Se alguém tinha alguma dúvida a respeito da conduta criminosa de José Serra, na relação do Brasil com determinados países, essas foram dissipadas nesse caso da convocação antecipada das eleições parlamentares na Venezuela, com a postura de chacal do imperialismo assumida pelo chanceler do golpismo vira lata, ainda tentando arrastar outras nações para o enfrentamento com Nicolás Maduro.

Serra sabe, claro, que ficará sozinho, ou, no máximo, contará com o apoio do presidente argentino. Porém, não é isso que importa. O golpismo tupiniquim quer mesmo é dividir pra enfraquecer. Nesse momento, a inviabilização do Mercosul seria a sopa no mel para o imperialismo ianque fazer tornar as negociações em torno da zumbi ALCA.

Desde 2010, quando não ultrapassava as fronteiras de São Paulo sendo um postulante fraquíssimo à presidência do país que Serra vendeu a alma ao diabo prometendo mundos e fundos pra Chevron, em relação à exploração de nossas imensas reservas de gás e petróleo. Hoje, com a quadrilha golpista no poder, o que se observa é um processo acelerado de desnacionalização das divisas geradas por essas riquezas. Vide as declarações de outro assaltante venal, o presidente da Petrobras Pedro Parente, anunciando a necessidade de mais entrega dessas riquezas às multinacionais.

Conduta lacaia explícita na entrega de nossas riquezas ao capital estrangeiro, performance golpista contra governos de outros países do continente obedecendo ordens"superiores" emanadas dos EUA são características explícitas desses mercenários que tomaram de assalto o poder legítimo do país.

O próximo passo deve ser dificultar o funcionamento dos Brics pela má vontade do governo brasileiro em cumprir sua parte nos acordos até aqui firmados. No caso, o maior prejuízo será para o Brasil na medida em que o bloco está formado e consolidado. Nossa retirada dele significará uma volta ao passado de dependência do FMI, após abrir mão criminosamente do protagonismo no fundo soberano criado pra fomentar a economia no mundo, sob regras totalmente diferente daquilo que o citado FMI oferece e que só escorcha as finanças de nações soberanas.

Desgraçadamente, nada disso parece importar aos mercenários do golpismo, que só pensam nos interesses da plutocracia que os sustenta, contentando-se em ser beneficiários de migalhas concedidas pelo imperialismo,além da retomada da hegemonia política no estado brasileiro, mesmo que essa hegemonia tenha sido conquistada de forma espúria. Triste!

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