Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A farsa do gasto com educação


De todas as sandices contidas na patética propaganda golpista, a que mais me chamou a atenção, pela desfaçatez com que sub repticiamente demonstrou seu descompromisso com a educação, foi a acusação ao gasto com aquela política pública.

Segundo o abjeto golpismo, de 2004 a 2014 o MEC subiu 285% acima da inflação o gasto com educação. Todavia, isto é classificado de forma negativa e a vigarice que justifica a condenação é simplesmente as notas do IDEB(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

Ou seja, o golpismo velhacamente desloca a responsabilidade para o governo federal daquilo que é atribuição de estados e municípios, tão somente para antecipar uma tunga nos gastos com educação, coisa que já está sendo providenciado depois que o dinheiro do pré-sal foi transferido do orçamento da união para o patrimônio de empresas multinacionais.

Se não fosse atriz com papel de destaque no golpismo abjeto, a mídia teria todos os elementos para contestar essa canalhice. Afinal, em pouco mais de 12 anos o Brasil saltou de 3,1 milhões de estudantes universitários para 7,6 milhões; diria que o ensino técnico atingiu número nunca dantes vistos em 500 anos de história deste país; lembraria que o número de universidades criado nesse período aludido é, também, sem precedentes no país em período tão curto.

Porém, seria cobrar decência de um setor empresarial que não demonstra qualquer pendor pra exercer seu métier com honestidade, tanto que declarou publicamente, através de uma de suas dirigentes, que tem lado. E não é o lado da população.

Diante da parcialidade midiática, é bem capaz da acusação, "de muito gasto e pouco resultado", acabe tendo o mesmo sucesso da outra criminalização contra o PT, que nasce em um judiciário faccioso, mas ganha força no noticiário desonesto. E aí corremos o risco de chegar a um ponto em que até os próprios beneficiários desses investimentos desenvolvam a crença de tudo ter sido em vão, em uma espécie de síndrome coletiva de Estocolmo, com os estudantes de poder aquisitivo mais modesto renunciando à carreira acadêmica por conta dos custos estarem acima daquilo que o país pode arcar e nossa realidade comporta, voltando-se a viver sob o império da meritocracia, dengo dessa elite que dá sustentação à quadrilha golpista. Lamentável!

Nenhum comentário: