Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 4 de setembro de 2016

Teoria da dependência aplicada ao golpismo temerário


Parece que nem mesmo o autor da infame teoria da dependência, o mega larápio FHC, acredita na dita cuja. Ao clamar por entendimento com as classes populares, as quais não reconhece como legítimas na sua malfadada elocubração pseudo sociológica, desnuda a contradição e medo que acomete os solertes nesses momentos cruciais da história.

Com efeito, enunciar que "Ou bem seremos capazes de reinventar o rumo da política, ou novamente a insatisfação popular se manifestará nas ruas, sabe-se lá contra quem e a favor do quê", percebe-se que o príncipe da privataria caga-se de medo das consequências trágicas desse golpe que ajudou a perpetrar contra a tênue democracia brasileira.

No fundo, é mais uma variação a respeito da cantilena elitista no rumo da conciliação sob a hegemonia da mesma casta mandonista que abomina a democracia. Dão o golpe, violentam a vontade popular e depois, como se nada houvesse, apelam à cooptação em forma de pacto.

Curioso é que FHC vem de longe e testemunhou diversas vezes essa repetição farsesca, com conhecimento das consequências. Então, por que embarcou na aventura e dá voz de comando na empulhação no day after?

Como uma espécie de sub François Hollande, vendeu a social democracia brasileira ao neoliberalismo e acumplicio-se do que há de mais abjeto na cena política brasileira, foi capaz de comandar o mais vil processo de dilapidação das riquezas da nação entesourando parte delas em paraísos fiscais em nome dos larápios. Assim, reforçou a influência econômica nas entranhas das instituições, principalmente mídia e Poder Judiciário, passando a ostentar um poder político artificial e reacionário a quaisquer avanços sociais.

Hoje, ao tentar desvencilhar-se sutilmente dos comparsas que detém o poder de mando nesse consórcio golpista, anunciando até aproximação com setores do PT, coisa que abominava até poucos meses, FHC mais uma vez traça o caminho da privataria no missão de dar o golpe dentro do golpe e livrar sua sigla do incômodo status de terceira força partidária do país.

Dificilmente dará certo, tal e qual não deu sua incursão teórica anterior. Velhaco, reacionário, oportunista e mentiroso, características que desenvolveu ao longo dos anos, levam ter-se a certeza do fracasso nessa nova missão. Além disso, aquelas velhas companhias acadêmicas já não estão mais ao seu lado. Deram lugar à escória política que desgraçadamente comanda atualmente o país. E com esses, nada que não seja trama para surrupiar dinheiro público será capaz de ter êxito. Simples assim.

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