Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O retrato de um(ns) facínora(s)


Na noite da cassação do mandato de Eduardo Cunha, o deputado Wladimir Costa, aliado do deputado falsário Paulinho da Força, encontra-se no fundo do plenário e ainda não registrou sua presença no painel de votação.

Uma equipe de reportagem aproxima-se, e o jornalista pergunta o porquê de Wladimir ainda não ter marcado presença. O parlamentar paraense desconversa e diz que oportunamente o fará. O repórter insiste e pergunta como o deputado votará,eele declara que ainda não decidiu. O repórter vai adiante e quer saber a respeito da satisfação que o tal Wlad dará a seus eleitores. Ele sai com essa pérola do banditismo parlamentar.

Não tenho muito que dar satisfação dos meus atos. O eleitor quando vota passa uma procuração ao parlamentar e esse age de acordo com sua consciência(?). Quatro anos depois,o eleitor analisa o comportamento daquele em que votou e daí decide se renova ou não sua procuração para aquele parlamentar.

Quantos, dos quase 300 bandidos que Cunha ajudou a eleger, pensam dessa forma em relação ao papel figurativo do eleitor?

Se assim pode ser reconhecido, talvez essa sinceridade seja a única virtude naquilo que o ainda deputado falou, já que muitos outros pensam e comportam-se dessa forma, mas são incapazes de verbalizar.

É preciso que o eleitor tome conhecimento como aquele mereceu seu voto pensa do papel que a sociedade tem da democracia. Com efeito, pode o incauto votante imaginar que seu candidato manterá contato com a sociedade, pensará nos problemas que a afligem e, sensíveis e respeitosos aos compromissos assumidos, tomam suas decisões de acordo com esses anseios populares.

Lamentavelmente, na prática a teoria é outra. A grande banda conservadora que habita o parlamento brasileiro é tal e qual falou o indecente Costa. Lixa-se pro eleitor e vê nesse um mero instrumento manipulável e disponível, de quatro em quatro anos, para com essa tragédia que é atualmente o parlamento brasileiro.

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