Que aquela operação midiática e infame da trupe da malsinada Lava-Jato, esse autêntico esquadrão da morte de conquistas sociais, responsável pelo fechamento de 1,5 milhão de postos de trabalho decorrente de sua intervenção espúria na economia do país, também prestou-se a finalidades eleitoreiras.
Claro. A direita brasileira não resiste a 48 horas de noticiários baseados em fatos, daí a urgência de tirar o foco do noticiário piguento de cima de Eduardo Cunha na medida em que isso fazia estragos eleitorais nos viralatas que disputam o comando de prefeituras. Era necessário, rugente, fazer voltar o foco a Lula e ao PT a fim de manipular o eleitorado.
Imagine-se o que devem ter dito as pesquisas feitas para consumo interno dos candidatos fabricados para derrotar o campo democrático/popular, depois que Cunha foi cassado e ameaçou revelar a cumplicidade mantida com Michel Temer.
Pior. As redes sociais registraram trocentas fotos dos tempos em que Cunha vinha à frente do bando de celerados que cavalgava para assaltar o Palácio do Planalto, seguido festivamente por bandidos de todos as procedências, de Mendonça Filho a Carlos Sampaio, de Pauzinho da Força a Wladimir Bosta, todos eufóricos e resolutos no êxito do plano que assaltou a democracia brasileira a fim de colocar no poder o lambaio de Cunha.
Diante dessas milhares de imagens que falam por si, era preciso um antídoto que trocasse os fatos por factoides, estes a matéria-prima essencial no trabalho dessas gangues midiáticas que ainda continuam fazendo as vezes da 'oposição fraquinha'.
Pode ser que aquela presepada vire um tiro no pé, dada sua inconsistência e evidente partidarismo. No entanto, para o momento prestou-se à finalidade de manter a competitividade dos moralistas sem moral que, repita-se, não resistem politicamente a dois dias de noticiário baseado em fatos verídicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário