Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 3 de setembro de 2016

A força do povo e a debilidade golpista

A imagem pode conter: multidão, uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre
Rua tenente Silveira, em Florianópolis(SC)/ foto Mídia Ninja

Governos golpistas e reacionários têm o cacoete de criminalizar as manifestações da sociedade civil organizada a fim de deslegitimar-lhe o peso popular; e desdenham de manifestações de massa a fim de garantir efetividade à repressão contra o que chamam de 'grupelhos'.

Por isso, os patifes golpistas Temer e Serra minimizam a força dos protestos contra o governo usurpador que montaram à sorrelfa, quando, se fossem honestos, tolerariam em nome da democracia a ação que os contradita, bem como reconheceriam a legitimidade e representatividade das ações de quem deles diverge.

Mas, isso seria esperar muito de farsantes e larápios, cujo objetivo primordial é o literal assalto à coisa pública a fim de conservá-lo como patrimônio de estamento social secularmente privilegiado em razão de práticas assemelhadas.

Mesmo que 12 mil pessoas fossem as ruas só na cidade de Florianópolis, mesmo que a avenida Paulista estivesse tomada por uma multidão anti golpe, e várias cidades por todo o país repetissem manifestações semelhantes, o discurso farsante e repressivo que desqualifica o levante social a fim de legitimar a repressão se conserva à revelia dos fatos.

Claro que não taparão o sol com a peneira, muito menos obterão êxito a partir da negação do tamanho da mobilização anti golpista. Isso apenas indica que esses golpistas também recorrerão ao mais do mesmo. Colocarão nas ruas o aparato repressivo do estado, contra a população que deveriam proteger. Isto também não dará certo, embora promovam algumas tragédias, como de costume. No final, felizmente, triunfará a vontade soberana da população despejando essa camarilha no local apropriado: a lata do liho da história.


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