Na coluna de Mônica Bérgamo(FSP), o presidente francês François Hollande, perguntado "Como está vendo a crise política brasileira?" Responde, "Eu sou amigo do Lula. A presidente Dilma me convidou há dois anos para vir a esta festa no Brasil. Muitas coisas aconteceram desde então e o país está tentando resolver seus problemas. Nós estamos acompanhando. O importante é que a Constituição seja respeitada".
Para bom ou mau entendedor, Hollande diz que só veio porque é amigo de Lula e pelo convite da legítima presidenta do país(também veio defender os interesses franceses como patrocinadores da competição futuramente), e que espera ver a Constituição respeitada, coisa que os golpistas não acham boa ideia.
Deve ter sido constrangedor aos que se dispuseram vir ao Brasil para a festa das Olimpíadas ver o principal mentor da escolha do Rio de Janeiro à margem da abertura dos jogos, enquanto uma chusma de piratas papagaiadores circularam serelepes como se tivessem alguma relevância nas tratativas que fizeram do Rio de janeiro a capital mundial do esporte, nesta segunda década do século XXI.
Aliás,ainda segundo a própria coluna citada, o príncipe Albert de Mônaco também fez referência a amizade com Lula, o que demonstra o nível do desastre da aventura golpista nessa empreitada diplomática, tudo indica, de muitas lembranças de Lula, por parte de personalidades internacionais, apesar da tentativa de ocultação do seu prestígio por aqueles cujo papel limita-se a sorver espumantes nacionais e degustar acepipes como batatinhas recheadas com bacalhau ou torradas de surubim.
Enfim, é inevitável ressaltar esse aspecto desagradável e paupérrimo da festa que seria perfeita, caso não aparecessem esses bicões tentando empaná-la. Menos mal, que a história deverá registrar aquilo que fez bem à auto estima do país, enquanto o papel desses desprezíveis penetras terá um espaço correspondente à sua pequenez.
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