Assim como quer deixar para as calendas gregas a votação do processo de cassação do mega assaltante Eduardo Cunha, por motivos óbvios e torpes, golpistas anunciam a disposição de deixar para outubro a votação do projeto que estabelece um teto para gastos orçamentários, condicionado à arrecadação e ao ajuste fiscal, na prática surrupiando dinheiro da saúde e da educação.
Assim, logo após as eleições municipais, os eleitos já saberão que receberão um presente de grego da gestão golpista, caso esta se consolide definitivamente no Senado, claro. criando um clima de beija mão logo no início dos mandatos desses novos prefeitos eleitos.
Além da tradicional raspa do tacho, feita pelos que saem, ainda enfrentarão mais esse contratempo com a limitação de recursos repassados pela União, caso seja aprovada a tunga do Meirelles. Desnecessário referir ao quanto isso terá efeitos políticos na composição da base aliada do provável restante do governo do golpe, preparando o cenário pra 2018.
Sem sair do assunto mas abordando um fato transversal a essa futura situação, o deputado José Priante(PMDB-PA) acaba de assumir o comando da comunicação da Câmara Federal. Dissidente nada risonho do Barbalhismo que domina a legenda, deve usar mais esse nicho do poder que amealha como golpista da primeira hora para deitar e rolar na prática desse nada saudável esporte de cooptação de alcaides interioranos.
Se isto fará dele um futuro concorrente de Helder Barbalho, na sucessão do tucano Simão Jatene,é incerto. Certo apenas que terá cacife suficiente pra tirar a tranquilidade do até aqui favorito Helder. Enfim, mais do que nunca a lenda do 'Cavalo de Troia' terá que merecer uma leitura minuciosa dos hermeneutas barbálhicos a fim de evitar que o estrago em suas hortas eleitorais sejam feitos antes da descoberta do calcanhar de Aquiles do inimigo. Será?
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