Até há uns cinco anos, o Pará era líder nas criação de empregos na Região Norte. Hoje o papel se inverteu e o nosso estado lidera o ranking do desemprego.
Segundo o Dieese, de janeiro a julho o Pará fechou 18 postos de trabalho, um número significativo dentro do quadro nacional, tomando-se por base o mês de julho, em que o Brasil fechou 94 mil postos de trabalho.
Enquanto isso, o panfleto oficioso do governador publica sucessivamente textos exaltando a austeridade governamental,louvando-o por economizar como nenhum outro governante o faz.
Não é bem assim. Mesmo que haja economia há gasto. Se em menor volume, porém, de maneira questionável. Enquanto obras se arrastam há meia década fugindo de seus cronogramas e causando prejuízos, logo,desmentindo a balela da austeridade, iniciativas como a torrente de consultorias caríssimas que não dão em nada consomem muito dinheiro sem que se tenha qualquer resultado.
Talvez por isso o governador jogue para 2030 a possibilidade de se obter resultados de suas fictícias políticas custeadas com dinheiro público. Quem viver certamente verá. O problema é a imensa legião de atingidos por essa tragédia, hoje, que estará privada, amanhã, do usufruto desse espetáculo.
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