Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 3 de julho de 2016

Entre a Copa do Mundo e as Olimpíadas, a maratona de assaltos aos cofres públicos


Durante a euforia vivida por ser sede da Copa do Mundo, o Rio de Janeiro também vivia um bom momento econômico por conta não só do turismo, mas porque o barril do petróleo estava cotado a U$$115, mantendo uma arrecadação soberba de royalties.

Agora,  com o petróleo cotado a U$$50, o Rio vive esse estado de penúria econômica e sem perspectiva de recuperação a curto prazo.

Na verdade, essa perda de receita, só ano passado deixaram de entrar U$$900 milhões das receitas com a extração do petróleo, não foi o único fator dessa quebradeira à carioca. É provável que a ladroagem operada pela quadrilha instalada no governo do estado talvez tenha contribuído mais pela derrocada.

Por exemplo, entre 2008 e 2013, conforme relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado), o governo estadual deixou de recolher R$ 138 bilhões. Em março deste ano, a isenção que mais repercutiu foi a de R$ 760 milhões para a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), por meio de créditos de ICMS para expansão de nova unidade em Piraí, cidade onde o governador afastado, Luiz Fernando Pezão, já foi prefeito, conforme noticia hoje o Jornal do Brasil.

Some-se a isso o festival de propinas e contratos fantasmas que fizeram a farra dessa quadrilha e desviou muito dinheiro público para bolsos particulares, assaltos agora desvendados e na iminência de levar à prisão esses meliantes.

Não pro acaso, começa a tornar-se assunto do dia a dia da mídia delinquente a necessidade de por um freio nas investigações que podem punir esses assaltantes. A coisa fica ainda mais debochada quando abrem espaço pra discorrer sobre o tema o mega larápio FHC, medalhista certo em qualquer olimpíada que se faça dessa modalidade.

Enquanto isso, professores, médicos e demais servidores públicos pagam a conta desse desatino. Aliás, como ocorre no Paraná, Rio Grande do Sul e por aí a fora, em todos os lugares onde a economia é refém dos interesses plutocráticos. Pior, caso continuemos sob a égide da ladroagem golpista, em breve sofreremos os efeitos do déficit ladrão,  produzido pelo chefe da quadrilha a fim de consolidar o golpe contra a democracia, bancando os custos desse assalto.

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