Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 19 de junho de 2016

Hegel, Barbalho, Machado e a 'prisão'



Não há nada de shakespeariano nesse tititi midiático, circulante no dia de hoje, dando conta que Sérgio Machado fez de tudo para gravar conversa com o senador paraense Jader Barbalho, mas desistiu por conta da impossibilidade imposta pelos aparelhos da quimioterapia a que estava aprisionado(?) Jader na ocasião.

Diante dessa não ocorrência(logo, sem direito a gerar investigação) encerre-se o assunto e deixe-se de especular o que brotaria desse diálogo não ocorrido. Aliás, Barbalhão já disse anteriormente que está de mal à morte com Machado há anos. Que Machado é feio, sujo, malvado, alem de leviano, irresponsável e criminoso, já isto, dito pelo usurpador/temerário. Portanto, até prova em contrário, Barbalho não será atingido pela lâmina do Jason da vez na política brasileira.

Cabe ao caso uma breve informação filosófica a respeito do significado dessas especulações à luz da reflexão. Hegel, bem antes de Marx magistralmente dissecar, no 18 do Brumário, o significado da repetição do fato na história, salientava seu papel. O autor da Fenomenologia do Espírito defendia que se algo acontece uma única vez, pode ser desconsiderado como mero acidente, como algo que poderia ser evitado se houvesse um melhor tratamento da situação; mas quando um evento se repete, é sinal de que estamos lidando com uma necessidade histórica mais profunda(Slavo Zizek, O ano em que sonhamos perigosamente).

Assim, as machadadas que derrubaram o local onde se escondia quadrilha temerária parecem ter chegado ao fim. Machado vai para sua mansão cinematográfica fingir que está preso; e Jader Barbalho parece que escapa ileso, mais uma vez, das trocentas denúncias que se faz contra ele desde o século passado e, até aqui, não deram em porra nenhuma.

Nenhum comentário: