O Datafolha mente. Naquele pedaço da av.Paulista ocupada ontem não cabem 500 mil pessoas. Nem a metade disso. Mas, a mentira não termina aí. Difícil de acreditar que só 77% dos presentes à manifestação eram brancos, a não ser que aquele mendigo achincalhado e outros assemelhados fizeram parte dessa contabilidade.
Também, a renda de apenas 50% daquele público ser maior que dez salários mínimos não cola. A não ser que aí não estejam computados filhos, esposas e até netos dos que declararam o valor de seus rendimentos pecuniários. Enfim, não há número vago que consiga disfarçar que tratava-se de uma manifestação de direita, das classes mais altas e da minoria branca que compõe o andar de cima da pirâmide social brasileira.
A novidade é o cansaço dessa tchurma com 'vacilões' como o cambaleante Aécio e o sorrateiro/merendeiro Alckmin. Definitivamente, essa casta sabe onde lhe apertam os sapatos, daí não poderem ficar reféns de políticos que têm pendências com a lei e não estão aptos a operar processos sumários. Que se danem esses devedores, a hora é de recorrer a justiceiros mais eficazes.
Está nascendo, então, o monstro BOLSOMORO, ou, MORONARO. Face aterradora, atitudes irresponsáveis, discurso truculento e principalmente desdém pelas leis vigentes, inclusive a Constituição Federal. O marginal Bolsonaro fala em armar com fuzis a tropa de choque do golpe e Moro fala em protagonismo dessa massa ignara.
Assim, estamos entrando em clima de guerra. A direita há muito ansiava por isso confiante em sua capacidade de tocar fogo no país, deve ser um remoto recall de 1964. Na verdade, é um clima que não interessa a ninguém, não beneficiará ninguém e seus resultados tendem a ser sombrios. E é nesse rumo que querem nos colocar. Resta saber o que os profissionais da política acham disso. Repudiados por todos os lados e temendo uma possível "viagem" à república do Moro, veem na aventura golpista a salvação de suas lavouras infestadas de pragas persecutórias. Será que perderam o juízo?
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