Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
sábado, 12 de março de 2016
O truculento Alckmin
Definitivamente, o governador tucano de São Paulo é um risco à democracia. Todo seu histórico de truculência, desrespeito à livre manifestação da sociedade civil, um direito arduamente conquistado em embate do povo contra a ditadura militar, demonstra o desprezo com que trata essas conquistas, a Constituição Federal e demais leis protetoras dessasconquistas.
O ocorrido ontem(11), quando a PM invadiu a sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em Diadema, simplesmente porque ali estava ocorrendo uma assembléia em solidariedade ao ex-presidente Lula, deixa claro que o modus operandi desse aparelho, que deveria ser de proteção à população, não passa de um instrumento de repressão boçal contra qualquer pessoa ou segmento social que caia na antipatia do destrambelhado governador.
Os artigos 4º, VII, e o 5º, XVI, XVII e XVIII, consagram o direito à associação , bem como o livre funcionamento dessas associações. São dispositivos que jogaram por terra todo o arcabouço argumentativo vigente na ditadura e que durante muito tempo respaldaram a repressão contra a organização dos trabalhadores.
Mesmo assim, como um tenebroso zumbi daquela época sombria, Geraldo ignora esses avanços e trata todo e qualquer movimento reivindicatório como a ditadura instalada em 1964: a peso de muita porrada. Foi assim com os estudantes rebelados contra o fechamento de escolas públicas, para ficar apenas no exemplo mais recente; e foi assim ontem, quando a polícia agiu à margem da lei vigente, além de demonstrar claramente a cumplicidade do governo de São Paulo com as torpezas do Ministério Público daquele estado, emprestando seu obscurantismo político à perseguição política empreendida contra Lula, mesmo que estejamos vivendo sob um regime democrático.
É hora da sociedade civil denunciar Alckmin e seus vassalos aos organismos internacionais de direitos humanos, bem como à justiça brasileira,por desobediência a preceitos fundamentais da Constituição Federal. Não é tolerável que um governante, eleito pelo voto direto, imprima à administração pública suas idiossincrasias fanático/religiosas, como se desprezasse as leis vigentes, inclusive a Carta Magna, adotando princípios medievais baseados na dualidade fundamentalista da culpa e expiação, sendo ele, Geraldo, o juízo acima de tudo a determinar quem pode ou não viver livremente. Não dá!
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