Pedro, Aécio e Cássio: três exemplos lapidares da tradição familiar deletéria na política |
São os rebentos da classe política conservadora demonstrando ter saído aos seus, daí iniciativas torpes que jamais decepcionariam sua classe social e política. Ódio, intolerância, casuísmo, obtusidade e tudo mais que caracteriza o desempenho desses herdeiros do patrimonialismo estão presentes em aberrações que só aumentam o descrédito do Poder Legislativo, nesses tempos de criminalização da atividade política, além do nefasto papel anti pedagógico servido à juventude.
Fato é que esses neo bandoleiros demonstram imperícia na tática de enfrentamento com o adversário, incompetência no trato das armas usadas no duelo e falta de tato para neutralizar o arsenal inimigo. Com isso, a tendência é que seus petardos pseudo legislativos tomem o rumo da lata do lixo da história e suas reputações receberem a devida atenção negativa que despertaram, assim como suas carreiras legislativas serem avaliadas de acordo com o desempenho nefasto.
Derrubada a máscara da sucessão familiar imposta à política brasileira, é hora de mostra à população o quanto isso foi prejudicial na história do Brasil. E o quanto continuará sendo, caso a sociedade não coloque um freio nessa cadeia autoritária e fisiologista. Com efeito, Brasil afora, são inúmeros os exemplos de filhinhos e filhinhas dos papais/mamães que seguem a trilha de seus ancestrais usando a política para defender os direitos dos de suas classes sociais e oposição aos direitos sociais conquistados ou a conquistar. Essas teratologias legislativas apresentadas pelo casal de boçais citados tem o condão de levantar esse debate: o papel infame dos filhos da burguesia na deterioração da política brasileira.
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