Mata Hari de merda e o ministro babão

A autora da matéria: Débora Bergamasco

Segundo o blogueiro Francisco Castro, a publicação da fictícia delação do senador Delcídio Amaral é fruto do mais novo escândalo sexual de Brasília envolvendo a diretora da IstoÉ em Brasília, Débora Bergamasco, que abandonou o marido, o jornalista Marcelo Moraes, diretor do Estadão, também em Brasília, para ir viver com José Eduardo Cardozo, então ministro da Justiça.

Ainda, segundo o blogueiro, Débora, antes de ser da IstoÉ, passou uma temporada chefiando a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, ironicamente indicada pelo marido, que foi obrigado a tirá-la do Estadão por conta de sua ação errática como repórter.Na IstoÉ, Débora foi autora de uma entrevista com Cardozo, de quem já era namorada, chamada “A resposta de Cardozo”, feita para isentá-lo das responsabilidades em relação à atuação da PF. Hoje(ontem), Débora Bergamasco publica com exclusividade a delação premiada de Delcídio Amaral, que provavelmente ela já tinha em mãos, graças a sua ligação com Cardozo. É uma matéria que, apesar de não ter uma única prova que não sejam as falas de Delcidio, levanta denúncias graves contra Lula e Dilma, e a autora é atual mulher do atual Advogado Geral da União.

Ou seja, a saída de Cardozo do Ministério da Justiça pra acabar com a bagunça lá reinante teve um efeito ainda pior na medida em que a mulher do ex ministro juntou ao sintomático ressentimento do casal o know how de nefasta repórter que tem a tal Débora

Quanto a, além de negligente, nepotista e dispersivo mostrou total despreparo ao exercício de cargos públicos tão relevantes, justamente por faltar-lhe o essencial: espírito público. Com efeito, agiu priorizando seu interesse pessoal e isto foi fundamental para que chegássemos a um nível da crise em que a própria democracia foi posta sob risco. Pior que isso,só a manutenção de Cardozo na AGU.

(Com informações e foto do blog do Francisco Castro/via DCM)